Os meus pais eram, coitadinhos, uns pobrezinhos de Cristo. Não tinham reformas, não tinham nada, trabalhavam para comer. Trabalhavam na fazenda, nas propriedades. Cavavam terra, semeavam batatas e feijão. Semeavam milho para cozer broa. Criavam um porquito com farinha de milho, e assim se governavam todo o ano.
Tive duas irmãs, já morreram, e um irmão que também já morreu. Sou eu a única. Era a mais nova. E já tenho 84 anos. Os outros se estivessem vivos teriam 100 ou mais.