Fui para Pomares. Era o padre João, esse coitado já era velhote, mas foi lá o casamento. Eu ia vestido com uma roupa a estrear. Naquela altura já ganhava dinheiro. Comprei o pano, mandei fazer, até foi no alfaiate que mo fizeram, fato, casaco e roupa e tudo. A minha esposa ia com um vestido qualquer, não me recordo. De Pomares viéramos comer à Mourísia. O almoço era carne, isso era com fartura, carne não faltava. Eram umas 10 ou 12 cabeças de gado. Tinha muitos convidados. Era a família.