A sofrer sem médicos

O médico era sofrer. Era andar, ir para Côja ou ao barbeiro do Piódão. E pronto.

O barbeiro era tão bom como um médico. E havia outro na Benfeita. Tanto que eu fui a Côja, quando o meu filho partiu a perna e eles mandam-me para o hospital. Eu digo assim:

- Então, para ir para o hospital?

Eu depois chamei cá o da Benfeita, que chamava-se José Augusto, e ligou-lhe a perna. Ficou bom, graças a Deus.

Os filhos naquele tempo tinham-nos em casa. Havia uma pessoa que ia quando era para apartar. Chamam-na parteira, era a Maria da Piedade.