Temos um castanheiro que é de um irmão meu. Apanhei lá tanta vez as castanhas. Dá boas castanhas. Dava, que era um castanheiro grande. No concelho não conheço outro igual àquele. Já lá andou o fogo, ainda o meu pai, que Deus tem, ainda era vivo. Agora é oco por dentro. Isto foi alguém que no lugar de botar para o chão o cigarro botou-o lá para dentro lá começou a moer, a moer até que se acendeu. Depois havia um vizinho que tinha bois, veio-os trazer e viu o clarão. Veio directo ao meu pai, diz ele assim:
- “Olhe que o lume anda lá no castanheiro”
Lá tiveram que ir.