O correio, sempre houve. Até os meus irmãos faziam o correio daqui para o Piódão. Havia uma senhora que ia buscar a Pomares. Todos os dias ia a Pomares e nós íamos todos os dias de manhã levar ao Piódão. Ao outro dia, o que havia, trazíamos. E para a Vide e para outros lados mais. Demorava aí dois ou três dias para cá chegar a correspondência. Não havia carros, não havia estrada, andava-se a pé. Os pastores iam daqui para a Covilhã a pé. Agora já temos estrada, mas pouco correio há. Temos os telefones.