As roupas iam lavá-las para o ribeiro. Levavam para lá sabão, em cima de uma pedra, tráz tráz, esfregavam, punham-na a corar, depois tornavam a lavar. Se calhar era para sair melhor a sujidade. Como ela ficava ali a amolecer, depois sai melhor. A roupa andava sempre limpinha. A minha avó dizia assim:
-“Pobrezinhos mas limpinhos!”
Não queria ninguém sujo. A roupa, a trabalhar no campo, suja-se. Nunca pode andar limpo. Mas ela dizia:
-“Pobrezinhos mas limpinhos!”