No dia dos Santos juntavam-se as pessoas e fazia-se um magusto. Cada um levava castanhas. Era a malta toda em convívio, mas agora tudo acabou. Não há pessoal, já não se pode fazer isso. Nessa altura havia muita castanha. Dava para cozer e para assar. As castanhas eram secas nas lareiras, fazia muito fumo, depois eram cozidas e dava para mais tarde. Agora já não querem as casas estragadas. Já não secam as castanhas. Mas aquelas castanhas depois de secas são muito boas. É como as que há a vender. Embaladas até. Eram dessas assim.