De momento não posso apreciar nada, mas acho que sim senhora. Se é de acordo com o que tem aí dos livrinhos que vão escrever por cada pessoa, acho que é um bom trabalho. É um trabalho que me parece ser com utilidade e que pode e vai revelar a situação destas aldeias. Como viveram e como vivem ainda hoje. Embora um bocadinho melhor, na questão agrícola nada melhorou, só piorou. As pessoas foram-se embora, as aldeias ficaram desertas. Os filhos que foram embora, em tempos, voltavam depois de reformados. Mas hoje ninguém volta. Quem vai fica lá ou quem lá estava fica lá. Vêm aqui só pelas festas e vão-se embora. Mas isso não vale nada, porque a população vai diminuindo. Em 1976, quando fundaram os compartes, tínhamos aqui 80 e tal pessoas. Foi tudo morrendo, morrendo, morrendo. Agora, claro, nunca mais houve aqui um casamento, um nascimento. Não houve nada. Isto fica desertificado totalmente daqui por mais uns anos.