As festas eram interessantes no meu tempo. A gente não faltava aqui a festa nenhuma até 1951. Eram umas festas folclóricas. Vinha muita gente aí da região. Depois havia aqueles leilões. O regionalismo funcionou com os leilões. Com as Comissões em Lisboa, aqui com as cotas dos seus associados, mas isso era pouco. Com excursões, piqueniques, isto e aquilo, com esse dinheiro é que a gente fazia as obras. E, então, juntava-se aqui muita gente. Contratavam, umas vezes o rancho folclórico, outras vezes era grupos musicais também. Enfim, vinha aí gente de todo lado, dessas aldeolas, cá a Chãs d'Égua. Isso teve muita importância, mas depois acabou tudo. Isto foi enquanto eu estive na Comissão de Melhoramentos. Depois entrou um outro indivíduo, nunca mais foi aquilo que era. Levaram a Comissão de Melhoramentos à taxa zero.