Foi o arquitecto Eugénio Correia que classificou a aldeia histórica do Piódão. Se não fosse ele, não havia Piódão, não havia turismo no Piódão. Eu falei muito com ele e ele comigo. Escrevemos um com o outro e ele dizia-me:
- “Senhor Fontinha, é preciso criar riqueza nas aldeias! Plantar árvores. Uma árvore que se plante é riqueza que se está a criar.”
Aquilo soou-me cá bem e eu plantei 50 cerejeiras. Até mais mas, mais ou menos 50 cerejeiras. Só que não me deixaram... Arrebentaram-me com o património todo. Fizeram-me secar as árvores com produtos activos. Queimaram-mas por dentro e agora só dão nas pontas. Outras já secaram. Um pandemónio.