O meu filho começou assim de pequenito a tocar flauta. Quando ele andava na doutrina, disse-lhe:
- Se ficares bem, hei-de te comprar uma prenda!
Assim foi. Ao findo, comprei-lhe uma flautazinha. Ainda era pequenito. Foi-a escolher ele, à vontade dele, e eu paguei.
Mas eu, ao meu filho, não ensinei como o meu pai me ensinava. Esses já não querem a arte. Mesmo nos moinhos ainda gosta, mas agarrou-se à arte de pedreiro, de fazer as casas, é canalizador nas casas de banho e aquilo tudo. Diz:
- “Ó pai, o meu trabalho é mais limpo que era o seu!”