O meu dia-a-dia é do trabalho para casa. Aos fins-de-semana é que então ajudo a fazer alguma coisa em casa. De mais, é do trabalho para casa e da casa para o trabalho. Mas ainda tenho uma flauta. Foi no ano passado ou há 2 anos que comprei uma em Coimbra. Ainda dei um balúrdio por ela. Gosto daquela e, às vezes, ainda toco. No Inverno, como são os serões maiores, às vezes ainda a vou buscar. Deito-me no sofá com a lareira acesa, toco “terruc, terruc”. E aqui estou entretido. Foi o meu avô é que me ensinou. Como tinha a viola e depois também tocava flauta, ensinou-me. E o meu padrinho também. Esse era um perdido! Às vezes, vai para as excursões e o realejo vai sempre com ele para tocar. A malta gosta de ouvir tocar. E aquilo foi uma herança que eu tive também do meu padrinho.