Aqui na Fajoeira éramos só nós a cozer mas, às vezes, havia pessoas que vinham do Torno aqui cozer. Por exemplo, vinham cá pôr três ou quatro broas. Então, furavam com um dedo, para depois conhecerem a broa que era deles. Quando, às vezes, a pessoa não tinha possibilidades, vinha aqui e a gente podia ir a outro lado também.
Quando a gente não tinha broa ia pedir aos vizinhos. A broa dava para oito dias mas, às vezes, comia-se mais e acabava. Então, ia daqui lá em baixo ao Torno, às vezes até já de noite, íamos lá pedir. Depois a gente cozendo íamos lá levar a broa outra vez.