Na escola brincávamos à apanhada. Usávamos, às vezes, fisgas que era para atirar pedras. O finto, que atiravam também uma pedra uma para a outra. Era assim, brincadeiras.
Os brinquedos fazíamos carritos de madeira, com rodas de madeira. Cortávamos uns rolozitos e fazíamos assim. Não havia mais nada. Não havia como agora. Na escola nem era com uma bola, era com uma pinha. Jogávamos com uma pinha. E assim rompíamos as botas todas e os sapatos. Também estragávamos os guarda-chuvas. Púnhamos na água, era o moinho. Aquilo partia-se tudo. Brincávamos com qualquer coisa.
Pensáramos uma ocasião ir descalços para o Piódão, para a escola. Deixei as botas de borracha, fomos descalços. Estiveram lá dois dias numa moiteira ao sol até se derreteram. Eram brincadeiras estúpidas.