Sou da religião católica, pois foram valores transmitidos pelo meu pai. A minha mãe também ia sempre à missa. Em todas as refeições, à “noute” e ao meio-dia, o meu pai rezava a muitos santos e a gente respondia. Depois, no fim de ele acabar de fazer a reza dele, já nos deixava andar assim à vontade. Mas enquanto estivéssemos ali a rezar tínhamos que lhe pedir a bênção, tanto ao pai como à mãe. Andei na catequese em Pomares, onde fiz a Primeira Comunhão. Quando faltavam 15 dias para irmos à Comunhão tínhamos que ir a Pomares todos os dias. Ir todos os dias da aldeia para Pomares são nove quilómetros, para baixo e para cima. Todos os dias, a gente tinha de lá ir.