Andei na doutrina. Era o Pai Nosso, a Ave Maria. Havia muita coisa, mas eu nem sei o nome daquilo, agora também já estou esquecido mas também já não me importo. Já rezei o que tinha a rezar. A doutrina era uns certos dias. Havia umas velhotas que davam a doutrina à gente, elas é que marcavam os dias que lá havíamos de ir. Mas não tinha dias certos, era conforme. Elas juntavam assim a malta, e depois destinavam o dia. Fiz a Primeira Comunhão. Aos domingos trazia uma cruz vermelha parecíamos uns padres com uma faixa ali com uma lista encarnada. Parecíamos uns lordes. Nós e as raparigas também. Era rapazes e raparigas. Íamos à missa, fardados. O padre pedia para trazermos aquilo. A farda para parecermos mais bonitos.