Na quinta-feira antes do Domingo de Magro era Dia dos Compadres. Então, faziam o nome das raparigas e o nome dos rapazes todos para um saquinho, tudo assim como as rifas. Estava, então, um miúdo e uma miúda. Um tirava um papelinho do saco. Lia:
- “Fulana de tal...”
E depois tiravam do outro:
- “Com fulano de tal.”
E ficavam os compadres. Às vezes, não havia rapazes que chegassem. Punham já os homens casados, mas aqueles que estavam casados há menos tempo. Ainda chamo o meu compadre dessa altura. Ainda hoje o chamo compadre.