Ele pediu-me em namoro. Se eu queria namorar com ele. Eu disse que sim. Mais tarde, depois eu disse:
-Tens que falar com os meus pais.
E depois ele falou com os meus pais, mas mais perto de ele ir para a tropa. E então depois escrevia-me. Em lugar de uma carta por semana escrevia-me duas ou três, mas eu tive a sorte que ele vinha muita vez cá à Benfeita porque era o amparo da mãe e da avó. Ele era bom tropa, era amigo lá dos mais altos. Tinham estima. Então deixavam-no ir. Quase mês sim, mês não estava cá um mês de férias. Tivemos essa sorte também porque estávamos mais juntos. E ele esse mês tinha que trabalhar na carpintaria e eu continuava na costura.
Depois pediu em casamento aos meus pais. Eles também já sabiam. Porque a gente andava sempre juntos, já mais ou menos sabiam, mas pronto. Pediu e eles lá autorizaram. Mas autorizar, autorizar foi pouco antes dele ir para a tropa que a minha mãe autorizou.