Eu nunca tinha feito ginástica e lá dediquei-me à ginástica. Cheguei a ter um muro de nove caixas, colchão à frente, uma prancha, pimba dava uma cambalhota ficava em pé. Nas primeiras vezes começava a aterrar no colchão, mas tinha que ficar em pé. Só havia um rapaz, que fazia ginástica no Ginásio Clube, lá em Lisboa, que conseguia fazer o que eu fazia. Não havia mais ninguém lá dos colegas, nem nada. Estava lá o alferes de instrução, ele já dizia:
- “Ó 221!”- chamavam-me o 221, era o meu número - “Dá lá mais um salto que é para fazer ver a estes mancebos como é que se salta aí”.
Pumba, nas calmas, todo vaidoso.