Às vezes lembro-me de quando eu fazia asneiras. Uma altura disse assim à Zulmira:
- Ó Zulmira, sobe para cima desta tábua, e vai buscar azeitonas para a gente comer.
Ela subiu mas por cima não era tapada, e vira por o outro lado, para baixo. Estava um prego muito grande espetado. Ela esbarra a barriga ali. Ai, fez um golpe na barriga tão grande, parecia que até se via a banha! E depois a minha mãe bateu-me, claro! Via a filha assim. Apanhava tareia que eu sei lá! Eu também era o diabo em figura de gente quando era pequena. A minha neta Rita é como eu. Às vezes digo assim:
- Ai Rita, tu foste mesmo buscar a tua avó, tal e qual!